terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Árbitro do clássico rebate acusações de Mano Menezes e Mário Gobbi


As críticas e acusações do técnico do Corinthians, Mano Menezes, e do diretor de futebol do clube alvinegro, Mário Gobbi, à arbitragem do clássico com o São Paulo, domingo, no Morumbi, não ficaram sem resposta. Em entrevista ao jornal "Lance", o árbitro José Henrique de Carvalho rebateu primeiramente a acusação do treinador de que o auxiliar Edmílson Corona teria recebido informação de fora do campo sobre a agressão do volante Túlio ao zagueiro André Dias que acabou gerando a expulsão do jogador do Corinthians:

Ele foi infeliz na colocação. O Corona colocou a mão no ouvido, mas foi porque um dos rádios não estava bom. Deu a entender que ele estava ouvindo alguém, mas não estava. Existem uns técnicos, não todos, que estão mais preocupados com os árbitros de uma forma desnecessária. O Muricy não é assim, e o Luxemburgo neste ano não está assim também.

O árbitro também rebateu as declarações de Mário Gobbi antes do jogo de que ele não passava confiança e depois da partida reclamando muito de sua arbitragem e pedindo a demissão do presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, coronel Marcos Marinho.

Respeito muito o Corinthians, os outros grandes, mas nenhum dirigente de clube tem condições de avaliar a arbitragem. Eles primeiro precisam ler um pouco de regra e depois soltar as coisas na imprensa - disse Carvalho.

Ele reconheceu que foi muito complicado apitar o tumultuado clássico:

Foi um dos jogos mais difíceis que apitei, por todas as circunstâncias. Os jogadores estavam se respeitando, mas a expulsão do Túlio ocasionou um nervosismo. Dali em diante, tive de mudar a tática do meu trabalho.

[Comentários]

EU ACHO, que o árbitro não foi tão mal quanto se comentou. As duas equipes sim jogaram muito mai, o Corinthians foi bem desleal mas esqueceu o futebol em casa. O São Paulo, mau escalado, entrou em campo parecendo que jogava pelo empate. Sem futebol, o que se ressaltou mesmo foram as faltas, os cartões e a falta de SEGURANÇA PÚBLICA, diga-se PÚBLICA, pois essa responsabilidade é da Prefeitura de São Paulo, e não do clube de mesmo nome.

Moral da história: Um clássico para ser esquecido, sem brilho, tanta polêmica antes e depois que estragou o jogo em si. Lamentável...

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